Cada uma/um de nós tem que
descobrir a sua própria canção, descobrir a sua unicidade e ser reconhecida
nessa sua unicidade. Pensar no ser da gente é entrar em relação com a natureza.
O ato de admirar fala da nossa
competência de criar. A beleza, o bem, o sagrado, pode salvar o mundo.
Há pessoas que nunca foram
pensadas, desejadas, e estão por aí. Sobrevivendo! Pensar o que eu gosto. O que
me agrada. O que me atrai... Cada pessoa precisa ter o seu idioma pessoal.
Toda pessoa que nasce, precisa
absolutamente do outro. Quando falamos, queremos ser ouvidas. A dimensão humana
está além de mim.
Ética, compreende o respeito ao
outro. Defesa da singularização do outro.
Quem é a pessoa humana? Qual é a
sua condição? Hoje, é preciso lutar para compreender a experiência humana.
A definição dos dois conceitos, o
ôntico em oposição ao ontológico, nos ajuda a compreender
melhor o humano que somos.
O ôntico me convida a pensar quem sou, na missão que tenho neste
mundo, e o porquê existo. Está diretamente relacionado ao ente, à sua
existência concreta.
O ontológico é pensar onde estou. A essência comum de cada ser
existente. Diz respeito à natureza geral do ser.
Homem (não o gênero masculino)
significa uma pergunta ambulante no sentido existencial. O homem é
possibilidade de compreensão. Nós nascemos com uma capacidade de compreender o
que é anterior ao que sabemos, e ao que aprendemos.
Quando alguém senta e fala com
alguém, e é ouvida, se sente reconhecida. A nossa responsabilidade é com a
gente e com o outro. Como ajudar a todas nós a cuidar da vida, do psíquico, do
afetivo? Como ajudar aquela que está próxima de nós a se cuidar e a cuidar da
outra?!
Nós acontecemos em comunidade,
mas, ao mesmo tempo, somos solidão. Há uma solidão insuportável em todo ser
humano... Ninguém é capaz de preencher este vazio dentro de nós. Somente Deus!
Irmã
Ruth Mattos de Moraes - sdn
Linda mensagem Irmã Rute. Um abraço
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