Sejam Bem Vidos!!!

A vida é presente de Deus! Cuidar bem dela é nosso dever. Dar sentido à vida é uma opção que cada pessoa faz. Este blogger apresenta para você oportunidades de conhecer nossa missão.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

CHAMASTE-ME, SENHOR?!




Ao final do Retiro da Congregação na Casa Central, em Belo Horizonte, no dia 06 de janeiro de 2016, Gilvânia, grande amiga, veio nos alegrar com sua presença.


Quando jovem, Gilvânia  pensando ser vocacionada para a Vida Religiosa Consagrada; foi para Manhumirim, onde ficava a casa de formação, a fim de iniciar sua experiência de Vida Religiosa. Depois de um tempo de caminhada, embora gostasse muito daquela vida, da amizade que construiu, de tudo que ali conheceu e experimentou, sentiu que Deus a queria trilhando outro caminho. Corajosamente ela deu outro passo, buscando um novo rumo para a sua vida. Hoje, ela é mãe, esposa, comprometida com sua fé. Uma mulher feliz!

Participou conosco da Celebração Eucarística, na qual comemoramos sessenta anos de Vida Religiosa Consagrada das Irmãs: Cristina e Espírito Santo; setenta anos também de Vida Consagrada das Irmãs: Nazareth e Ruth  e  Renovação de Votos da Irmã Renata.

Gilvânia - esta de vestido estampado

Gilvânia, nesse dia, teve oportunidade de se encontrar com Irmãs conhecidas e várias de suas  companheiras de caminhada naquela ocasião, 1979. Que gostosa manifestação de alegria, de lembranças felizes daquele tempo!... Ela nos enviou por e-mail este bonito testemunho:
“Quero agradecer a deliciosa acolhida que tive ao estar nesta Iluminada Casa de Deus para rever minhas amigas de 36 anos atrás quando cada uma começou a construir sua caminhada. Éramos jovens e cada uma seguiu seu coração. Hoje após 36 anos tive a alegria de rever cinco delas. Não só minhas colegas de jornada como também outras irmãs que partilhavam conosco aquele agitado ano de 1979.
Agradeço cada sorriso, cada abraço que vinha de dentro do coração. Rever você Evinha, Helena das Graças, Maria do Carmo, Penha foi uma Graça de Deus. Aliás Penha, agradeço pela excelente ideia de minha presença por aí, na casa Central de vocês. Foi show de bola. Também a minha eterna tutora Irmã Zely. Todas vocês me ensinaram a ser melhor.
Todas que passaram por meu caminho me ajudaram a ser melhor hoje. Gosto de brincar, sorrir, cantar porque imagino que seja algo bom. Muito obrigada pela ternura que percebi nos olhares, pela alegria de vocês em servir ao Nosso Deus querido sendo abraçadas a todo instante pelo Manto de Maria Santíssima.

Obrigada de coração pela excelente acolhida. Isto fortalece nosso coração para continuar. Zely todo seu conhecimento passado para mim, sua paciência, suas chamadas de atenção fizeram de mim hoje uma mulher melhor. Deus continue abençoando a sua vida e a de cada uma. Quantas lembranças, quantos sorrisos. Não imaginam como fortaleceu minha caminhada. 
Obrigada de coração pela sinceridade, pelos abraços gostosíssimos. Também a turma da cozinha coordenada pela Irmã Maria Helena. Que delícia de jantar e café da manhã. Deus continue sendo o remo a levá-las mar adentro ao seu coração. Continuem estas missionárias incríveis levando aos mais necessitados a Paz e Alegria. Parabéns a cada uma pela caminhada.
Foi incrivelmente maravilhoso. A casa deve estar menos barulhenta. Mas gosto de alegria, de servir a Deus com cantos e muitas brincadeiras. Deus não quer seus filhos chateados, de maneira nenhuma. Fiquem em paz e com a certeza que cada uma está em meu coração. Sempre que lembrarem elevem uma oração à Deus por mim e podem ter a certeza que oro por vocês todos os dias. Que consigam através da Luz de Deus resolverem as pendências familiares e sociais para melhor levarem a Palavra de Deus.

Meninas, Deus Ilumine o coração de cada uma. Irmãs: Zely, Penha, Helena das Graças, Maria do Carmo e Evinha minha eterna alegria, sorriso, agradecimento por momentos tão incríveis que me fortaleceram. Acreditam que vim embora sorrindo sozinha lembrando de nossas conversas? Fiquem em paz. Valeu Irmã Penha pela ótima ideia. A vida continua, mas estes momentos que Deus nos permite através de Anjos como vocês é o melhor remédio para continuar na caminhada, mesmo ela sendo tão pesada, ás vezes. PAZ, SERENIDADE, LUZ, FORÇA, CORAGEM ao coração de cada uma. Eternamente grata!”Gilvânia Gonçalves - Ribeirão das Neves, MG.

Nossa gratidão também Gilvânia, pelo seu testemunho de sincera amizade!
A casa de formação proporciona à jovem conferir o chamado de Deus em sua  vida, por meio da oração, do silêncio, da escuta de si mesma, da vida comunitária, dos estudos referentes à Vida Religiosa Consagrada, da missão e de tantas outras oportunidades que a experiência e a graça de Deus lhe oferecem. Quando ela se sente confirmada neste caminho, deve, então, investir todas as suas forças e empenhar-se com coragem, a fim de que a resposta a este chamado seja coerente. Se não percebe claro, precisa continuar sua busca até encontrar o que Deus reservou carinhosamente para ela, neste mundo.
Irmã Maria Aparecida Rosa, sdn



terça-feira, 12 de janeiro de 2016

53º Dia Mundial de Oração pelas Vocações


Mensagem do Papa Francisco para o 53º Dia Mundial de Oração pelas Vocações - 17 de abril de 2016.

Tema: A Igreja mãe de Vocações
Amados irmãos e irmãs!
Como gostaria que todos os batizados pudessem, no decurso do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, experimentar a alegria de pertencer à Igreja! E pudessem redescobrir que a vocação cristã, bem como as vocações particulares, nascem no meio do povo de Deus e são dons da misericórdia divina! A Igreja é a casa da misericórdia e também a «terra» onde a vocação germina, cresce e dá fruto.
Por este motivo, dirijo-me a todos vós, por ocasião deste 53º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, convidando-vos a contemplar a comunidade apostólica e a dar graças pela função da comunidade no caminho vocacional de cada um. Na Bula de proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, recordei as palavras de São Beda, o Venerável, a propósito da vocação de São Mateus: «Miserando atque eligendo» (Misericordiae Vultus, 8). A ação misericordiosa do Senhor perdoa os nossos pecados e abre-nos a uma vida nova que se concretiza na chamada ao discipulado e à missão. Toda a vocação na Igreja tem a sua origem no olhar compassivo de Jesus. A conversão e a vocação são como que duas faces da mesma medalha, interdependentes continuamente em toda a vida do discípulo missionário.
O Beato Paulo VI, na Exortação Apostólica Evangelii nuntiandi, descreveu os passos do processo da evangelização. Um deles é a adesão à comunidade cristã (cf. n. 23), da qual se recebeu o testemunho da fé e a proclamação explícita da misericórdia do Senhor. Esta incorporação comunitária compreende toda a riqueza da vida eclesial, particularmente os Sacramentos. A Igreja não é só um lugar onde se crê, mas também objeto da nossa fé; por isso, dizemos no Credo: «Creio na Igreja».
A chamada de Deus acontece através da mediação comunitária. Deus chama-nos a fazer parte da Igreja e, depois dum certo amadurecimento nela, dá-nos uma vocação específica. O caminho vocacional é feito juntamente com os irmãos e as irmãs que o Senhor nos dá: é uma convocação. O dinamismo eclesial da vocação é um antídoto contra a indiferença e o individualismo. Estabelece aquela comunhão onde a indiferença foi vencida pelo amor, porque exige que saiamos de nós mesmos, colocando a nossa existência ao serviço do desígnio de Deus e assumindo a situação histórica do seu povo santo.
Renovação dos Votos de Irmã Renata Magro
em Belo Horizonte, MG
Neste Dia dedicado à oração pelas vocações, desejo exortar todos os fiéis a assumirem as suas responsabilidades no cuidado e discernimento vocacionais. Quando os Apóstolos procuravam alguém para ocupar o lugar de Judas Iscariotes, São Pedro reuniu cento e vinte irmãos (cf. At 1, 15); e, para a escolha dos sete diáconos, foi convocado o grupo dos discípulos (cf. At 6, 2). São Paulo dá a Tito critérios específicos para a escolha dos presbíteros (cf. Tt 1, 5-9). Também hoje, a comunidade cristã não cessa de estar presente na germinação das vocações, na sua formação e na sua perseverança (cf. Exort. ap. Evangelii gaudium, 107).
A vocação nasce na Igreja. Desde o despertar duma vocação, é necessário um justo «sentido» de Igreja. Ninguém é chamado exclusivamente para uma determinada região, nem para um grupo ou movimento eclesial, mas para a Igreja e para o mundo. «Um sinal claro da autenticidade dum carisma é a sua eclesialidade, a sua capacidade de se integrar harmonicamente na vida do povo santo de Deus para o bem de todos» (Ibid., 130). Respondendo à chamada de Deus, o jovem vê alargar-se o próprio horizonte eclesial, pode considerar os múltiplos carismas e realizar assim um discernimento mais objetivo. Deste modo, a comunidade torna-se a casa e a família onde nasce a vocação. O candidato contempla, agradecido, esta mediação comunitária como elemento imprescindível para o seu futuro. Aprende a conhecer e a amar os irmãos e irmãs que percorrem caminhos diferentes do seu; e estes vínculos reforçam a comunhão em todos.
60 Anos de Vida Consagrada das Irmãs: Cristina e Espírito Santo;
70 Anos das irmãs: Nazareth e Ruth
em Belo Horizonte, MG

A vocação cresce na Igreja. Durante o processo de formação, os candidatos às diversas vocações precisam de conhecer cada vez melhor a comunidade eclesial, superando a visão limitada que todos temos inicialmente. Com tal finalidade, é oportuno fazer alguma experiência apostólica juntamente com outros membros da comunidade, como, por exemplo, comunicar a mensagem cristã ao lado dum bom catequista; experimentar a evangelização nas periferias juntamente com uma comunidade religiosa; descobrir o tesouro da contemplação, partilhando a vida de clausura; conhecer melhor a missão ad gentes em contacto com os missionários; e, com os sacerdotes diocesanos, aprofundar a experiência da pastoral na paróquia e na diocese. Para aqueles que já estão em formação, a comunidade eclesial permanece sempre o espaço educativo fundamental, pelo qual se sente gratidão.
A vocação é sustentada pela Igreja. Depois do compromisso definitivo, o caminho vocacional na Igreja não termina, mas continua na disponibilidade para o serviço, na perseverança e na formação permanente. Quem consagrou a própria vida ao Senhor, está pronto a servir a Igreja onde esta tiver necessidade. A missão de Paulo e Barnabé é um exemplo desta disponibilidade eclesial. Enviados em missão pelo Espírito Santo e pela comunidade de Antioquia (cf. At 13, 1-4), regressaram depois à mesma comunidade e narraram aquilo que o Senhor fizera por meio deles (cf. At 14, 27). Os missionários são acompanhados e sustentados pela comunidade cristã, que permanece uma referência vital, como a pátria visível onde encontram segurança aqueles que realizam a peregrinação para a vida eterna.

Dentre os agentes pastorais, revestem-se de particular relevância os sacerdotes. Por meio do seu ministério, torna-se presente a palavra de Jesus que disse: «Eu sou a porta das ovelhas (…). Eu sou o bom pastor» (Jo 10, 7.11). O cuidado pastoral das vocações é uma parte fundamental do seu ministério. Os sacerdotes acompanham tanto aqueles que andam à procura da própria vocação, como os que já ofereceram a vida ao serviço de Deus e da comunidade.
Todos os fiéis são chamados a consciencializar-se do dinamismo eclesial da vocação, para que as comunidades de fé possam tornar-se, a exemplo da Virgem Maria, seio materno que acolhe o dom do Espírito Santo (cf. Lc 1, 35-38). A maternidade da Igreja exprime-se através da oração perseverante pelas vocações e da ação educativa e de acompanhamento daqueles que sentem a chamada de Deus. Falo também mediante uma cuidadosa seleção dos candidatos ao ministério ordenado e à vida consagrada. Enfim, é mãe das vocações pelo contínuo apoio daqueles que consagraram a vida ao serviço dos outros.

Peçamos ao Senhor que conceda, a todas as pessoas que estão a realizar um caminho vocacional, uma profunda adesão à Igreja; e que o Espírito Santo reforce, nos Pastores e em todos os fiéis, a comunhão, o discernimento e a paternidade ou maternidade espiritual.
Pai de misericórdia, que destes o vosso Filho pela nossa salvação e sempre nos sustentais com os dons do vosso Espírito, concedei-nos comunidades cristãs vivas, fervorosas e felizes, que sejam fontes de vida fraterna e suscitem nos jovens o desejo de se consagrarem a Vós e à evangelização. Sustentai-as no seu compromisso de propor uma adequada catequese vocacional e caminhos de especial consagração. Dai sabedoria para o necessário discernimento vocacional, de modo que, em tudo, resplandeça a grandeza do vosso amor misericordioso. Maria, Mãe e educadora de Jesus, interceda por cada comunidade cristã, para que, tornada fecunda pelo Espírito Santo, seja fonte de vocações autênticas para o serviço do povo santo de Deus.
Boletim da Santa Sé