Sejam Bem Vidos!!!

A vida é presente de Deus! Cuidar bem dela é nosso dever. Dar sentido à vida é uma opção que cada pessoa faz. Este blogger apresenta para você oportunidades de conhecer nossa missão.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

EUCARISTIA – CORPO ENTREGUE, SANGUE DERRAMADO

   
            A missão de Jesus foi na linha do Servo Sofredor (Is 42, 1-8), do serviço, da   entrega da vida. Lembremos aqui de nosso lema: “Amor e Sacrifício” Por ele somos convidadas a seguir Jesus, na entrega da vida, no amor que se doa.
            Pão e Vinho, sinal da totalidade, síntese de toda a vida de Jesus.  A Eucaristia é o segue - me de Jesus até o fim, dentro da vontade do Pai.  Acontece  depois de dois grandes sinais de Jesus: O Lava-Pés e o Mandamento Novo (Jo 13, 34-35; 15, 12-17). No amor os discípulos serão reconhecidos e se tornarão Boa Notícia do Reino. A comunhão é a expressão mais forte do amor. 
Hora do Amor que se entrega - Diz o texto de Lucas: “Quando chegou a hora, Ele se pôs à mesa.” (Lc 22, 14-20) Hora de manifestar o seu amor por nós ao extremo. Hora de antecipar a entrega da vida na Cruz, pela entrega da vida no Pão. Por isso vai expressar seu sentimento mais profundo: “Desejei ardentemente comer com vocês esta Páscoa, antes de sofrer...” Hora de  realizar o ato supremo do seu amor: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em memória de Mim.”Este cálice é a Nova  Aliança, em meu sangue, que vai ser derramado.” Com estas palavras  Jesus sinaliza que a Antiga Aliança, compromisso de Javé como povo de Israel, (Ex 24,1-8) era figura desta: A Nova Aliança, que Ele agora sela plenamente, entregando sua vida no Pão e na Cruz. O texto diz que Moisés mandou jovens imolar novilhos a Javé, como sacrifício de comunhão. É significativa a expressão, porque afirma que no sacrifício, sinal da Aliança, o povo e Deus fizeram comunhão. Agora o “sacrifício de comunhão” é a Nova Aliança no sangue de Jesus, que vai ser derramado e que neste gesto eucarístico é oferecido à 1ª comunidade cristã, que ali representava a  todos nós.

            Vivei como eu vivi – O “fazei isto” de Jesus não é só para os padres consagrarem, é para todos nós cristãos; para nós mulheres consagradas, que doamos a vida pelo Reino. “Fazei isto” = vivei como Eu vivi...  É a missão-serviço; é a entrega da vida, para que haja fraternidade, comunhão e todos vivam como irmãs/os e filhas/os de Deus. Não é este o desejo de Jesus? “A fim de que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e Eu em ti” (Jo 17, 21).
No gasto de nossas energias na missão, estamos dizendo: - eis o meu corpo, minha vida que é doada por vocês, minhas irmãs, meus irmãos.  É o nosso ministério eucarístico. Nós, mulheres temos a vocação de gerar e dar vida, como a Igreja  tem a missão de gerar e dar mais vida aos seus filhos. A Eucaristia aprofunda, clareia, fortalece e dá novo sentido a nossa vocação de maternidade, como consagradas.
Ceia própria e Ceia do Senhor.  A exigência de viver a Eucaristia levou Paulo a escrever aos Coríntios e falar tão duramente sobre o comportamento dos que participavam da Eucaristia. Paulo chama a atenção para as duas ceias: Ceia própria e Ceia do Senhor. Na Ceia própria, domina o individualismo, a divisão, a desigualdade: ricos x pobres com fome; egoísmo e insensibilidade, embriaguês, falta de vida, injustiça. A Ceia do Senhor é o oposto: lugar do senso comunitário, onde há partilha, igualdade, serviço fraterno, solidariedade, participação, união, comunhão no Pão e na Vida, compromisso com o pobre.
            Agradeçamos a Deus, porque buscamos viver de acordo a Ceia do Senhor. Que Ele nos ajude a sermos coerentes.
Na minha missão vivo o “isto” é o meu corpo, que é dado por vocês?
             Sou sinal de comunhão neste mundo de desigualdade, injustiça?

Textos:  Lc 22, 14 - 20;  Jo 13, 34 - 35;   15, 12 - 17;  ICor 11, 17-34;  Sl 16

Irmã zely de Paula - sdn


segunda-feira, 9 de junho de 2014

JOGUE A FAVOR DA VIDA!




NOSSA VIDA É DOM DE DEUS!

A vida de cada pessoa é preciosa para Deus. Ninguém nasceu por acaso!
Eis a Palavra de Deus que diz: “Antes de formar você no ventre de sua mãe, eu o conheci; antes que você fosse dado à luz, eu o consagrei, para fazer de você profeta das nações” (Jr 1, 5).
Deus nos viu primeiro: “Antes de formar você no ventre de sua mãe, eu o conheci” e, a partir deste momento, nos confiou uma grande missão: “profeta das nações”. Assim, toda pessoa batizada é convidada a fazer de sua vida um testemunho profético, por onde Deus continua escutando o clamor das pessoas que clamam por moradia, saúde, educação, direito à vida. Pelo batismo, nós somos convidas/os a reconhecermos a filiação divina e, assumirmos a responsabilidade de irmãs/os umas das outras, uns dos outros. 
Estamos próximas/os ao grande evento esportivo, onde vários países se juntam para disputarem a Copa do Mundo. Línguas diferentes, culturas diferentes, mas, todos se entendem quando o assunto é futebol. Sabemos que junto a este grande evento outras coisas também acontecem,  por isso, a Igreja está se empenhando cada vez mais na luta em favor das pessoas traficadas. Que bom seria se todos se empenhassem para que este jogo fosse mesmo a favor da vida, reforçando o nosso ser irmã/o!
O tráfico humano é um crime que atenta contra a dignidade da pessoa humana, já que explora o filho e a filha de Deus, limita suas liberdades, despreza sua honra, agride seu amor próprio, ameaça e subtrai sua vida, quer seja da mulher, da criança, do adolescente, do trabalhador ou da trabalhadora – de cidadãs e cidadãos que, fragilizados por sua condição socioeconômica e/ou por suas escolhas, tornam-se alvo fácil para as ações criminosas de traficantes (Texto Base da CF/ 2014, pg. 11).
A Igreja é solidária com as pessoas traficadas. Comprometida com a evolução da consciência universal sobre o valor da dignidade humana e dos direitos fundamentais, quer contribuir no combate pela erradicação deste crime. Diante da grandeza de sermos filhos e filhas de Deus é inaceitável que a pessoa seja objeto de exploração ou de compra e venda. É um ato de injustiça e de violência que clama aos céus. É uma negação radical do projeto de Deus para a humanidade (Texto Base da CF/ 2014, pg. 41).


“Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10).

Irmã Maria Aparecida Rosa - sdn