Na
vivência do Amor nos tornamos “Sinal da Eucaristia,”
testemunhas de que Ele está vivo no meio de nós. O “vede como eles se amam” é o
grande anúncio do Evangelho, de que é possível relações novas, onde todas/os
são companheiras/os de caminhada, irmãs/os, discípulas/os de Jesus, anunciando
e vivendo os valores do Reino: acolhimento, partilha, serviço, gratuidade,
solidariedade, perdão, misericórdia, comunhão. O Amor gera a alegria de viver.
Somos
portadoras de vida - Nosso rosto de mulheres consagradas, deve
revelar que
estamos de bem com a vida. A felicidade é comunicativa. Se ser filha e ser irmã, me dá alegria, me
faz feliz, quero que outros façam a mesma experiência. Isso é missão; é
ressurreição, é comunicar vida. O que nossas comunidades religiosas e eclesiais
mais precisam é de animadoras, guardiãs da vida, geradoras de esperança no
espírito revolucionário do “Magnificat,” pessoas de gratuidade, neste mundo do
lucro, do consumismo, da competição, desigualdade, injustiça, violência e
desamor.
Projeto Eucarístico – Projeto Missionário – Nossa
vocação é em primeiro lugar para a missão. Devemos ser pessoas apaixonadas pelo
Reino. Missão antes de ser tarefa é essência, que dá identidade à Igreja. A Igreja
existe, foi e é enviada para ser missionária. “A missão vem de Deus, porque
Deus é Amor, um amor que não se contém, que transborda, que sai de si. Missão é
essência de Deus, diz respeito ao que Deus é. A missão da VRC tem como
finalidade manifestar a missão de Deus”
(Estevão Raschietti, sx). O que é a Eucaristia senão o Amor que não se contém,
que transborda, que é essência gratuita de Deus-Amor em Jesus? Nós somos
enviadas/os, pela nossa vocação, a ser Eucaristia, a anunciar a gratuidade do
Amor de Deus, na prática de Jesus; nos aproximando dos pequenos e excluídos
para comunicar vida: solidariedade, compaixão, esperança...
Irmã
Zely de Paula - sdn
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