A Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB),
na Regional Minas Gerais, desde o ano de 2012,
vem desenvolvendo um processo de reformulação do Projeto de Formação para a
Vida Religiosa Consagrada.
No sábado, dia 16 de março de 2013, no
Colégio das Irmãs da Congregação das Filhas de Nossa Senhora do Monte Calvário em Belo Horizonte,
realizou-se uma Assembléia da qual fizeram parte todas as etapas de formação:
Aspirinter, Postulinter, Novinter, Juninter e Formadoras/res, Provinciais e Superioras/res
Gerais. Este foi o primeiro passo dado, na concretização deste projeto.
Contou-se com mais ou menos 150 participantes.
O dia foi marcado por várias dinâmicas:
acolhida a todas/os, trabalho em pequenos grupos, momento orante e músicas variadas.
Contamos com a presença da Irmã Eurides, da Congregação das Irmãs do Imaculado
Coração de Maria, que nos ajudou com uma belíssima reflexão, aprofundando o
tema: Vida Religiosa Mineira. Somos aquilo que professamos? Sim, somos aquilo
que professamos.
A assessora fez uma provocação com as
perguntas: Quem somos? O que professamos? Com a participação
da assembléia surgiram várias respostas: pessoas humanas, parte integrante do
cosmo, mulheres e homens criadas/os à Imagem e semelhança de Deus, filhas e
filhos de Deus, discípulas e discípulos de Jesus, missionárias/os...
O
que professamos? A fé
é o começo, o fundamento e a raiz da vida de Deus no cristão, inaugurando a
vida divina em nós. A fé é como uma raiz que alimenta a seiva de nossa vida
pessoal e comunitária. A Fé é uma atitude de vida, uma relação de confiança e
entrega de nossa vida a Deus!
Entre várias outras
reflexões, Irmã Eurides citou uma fala de Irmã Annette Havenne no seminário da
VRC em Itaici: “A Vida Religiosa e
Consagrada é uma loucura e faz loucuras porque nasce de uma paixão, paixão por
Jesus e pelos valores do Reino. Esta paixão é resposta a outra paixão bem
maior, à inexplicável paixão de Deus pela humanidade”.
Reflexão nos grupos
No meu cotidiano, que ações e atitudes expressam minha fé e
meu compromisso com o Reino de Deus?
Que apelos a
reflexão deste dia provoca em mim como vocacionada/o a VRC?
Que elementos
fundamentais sustentam minha fé e minha vocação?
E assim, terminamos
o dia com apresentações criativas dos grupos, a partir destas provocações.
Por tudo, demos
graças a Deus!
Irmã Maria Aparecida
Rosa
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