Regional Leste 2 - MG/ES - CNBB |
XXXV ASSEMBLEIA DA
PASTORAL VOCACIONAL E SERVIÇO DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL (PV-SAV) LESTE 2.
Aconteceu na Casa de Retiro
São José, em Belo Horizonte, nos dia 07 a 09 de novembro de 2014.
Assessor: Padre Ariel Alberto Zottola, Padre
Operário Diocesano, membro do Instituto de Pastoral Vocacional.
Tema: “NOVOS CAMINHOS PARA A ANIMAÇÃO
VOCACIONAL”.
Esta assembleia aconteceu em sintonia com
os encaminhamentos do Simpósio Vocacional realizado no mês de maio p.p., neste
mesmo local, com a temática “Ide e
anunciai! Vocações diversas para uma grande missão”.
Com este tema
desejamos um duplo objetivo, disse o assessor:
] Em primeiro lugar detectar os avanços e avaliar os
métodos usados na caminhada vocacional das Dioceses do nosso Regional Leste 2.
] Em segundo lugar, a partir do contexto de mudança
de época, buscar novos horizontes, propostas, métodos, que não apenas
auxiliem os animadores vocacionais em seu trabalho, mas que ajudem a animação
vocacional a escutar com atenção e discernir “o que o Espírito está dizendo
às Igrejas” (Documento de Aparecida 368), através das exigências dos sinais dos
tempos em que Deus se manifesta.
Discernir
“o que o Espírito está dizendo às Igrejas”.
Entre tantas reflexões e trabalhos
práticos, partilho com vocês esta, sobre as tentações dos Animadores
Vocacionais, que o Padre Ariel trabalhou.
Tentações dos Animadores Vocacionais:
1.
Tentação do pessimismo estéril, de esquecer os inúmeros cristãos
que dão a vida por amor, de não reconhecer a contribuição da Igreja no mundo
atual. Pode nos transformar em pessimistas lamurientos e desencantados com cara
de vinagre.
2. O mau espírito da derrota é irmão da tentação de separar prematuramente o trigo do
joio, resultado de uma desconfiança ansiosa e egocêntrica.
3. Tentação da ânsia hodierna de chegar a resultados imediatos faz com que os agentes
pastorais não tolerem facilmente o que signifique alguma contradição, um
aparente fracasso, uma crítica, uma cruz (“lavar as vestes no sangue do
cordeiro” (Ap 7,14).
4. Tentação de uma preocupação exacerbada pelos espaços pessoais de autonomia e
relaxamento, que leva a viver os próprios deveres como apêndice da vida, como
se não fossem parte de nossa identidade.
5. Tentação de perder o contato real com o povo, numa despersonalização da pastoral que leva a
prestar mais atenção à organização do que às pessoas, acabando assim por se
entusiasmarem mais com a “tabela de marcha” do que com a própria marcha.
6. Tentação de um cuidado exibicionista da liturgia, da doutrina e do prestígio da
Igreja, mas não se preocupam que o Evangelho adquira uma real inserção no povo
fiel de Deus e nas necessidades concretas da história.
7. Tentação ao isolamento que suspeita e desconfia do outro, que não sabe trabalhar em
equipe e descobrir Jesus no rosto dos outros, na sua voz, nas suas reivindicações,
no seu carisma, na sua sensibilidade. Enfim, a tentação da guerra entre nós e
fugir da comunhão.
8.
Tentação do mundanismo espiritual, que se esconde..., que busca, em
vez da glória do Senhor, a glória humana e o bem estar pessoal. É a maneira sutil
de procurar “os seus próprios interesses e não os de Jesus Cristo” (Fl 2,21).
O assessor insistiu
dizendo que precisamos ter objetivos e metodologias bem definidos e que o
despertar vocacional deve ser a partir do querigma
e da leitura Orante da Palavra. E às vezes tomadas/os por uma ou mais das
tentações mencionadas por ele, sentimos a dificuldade para organizar o trabalho
acreditando que vai dar certo. Esquecemos assim, da Palavra de Jesus: “joguem as redes para o outro lado”.
Não podemos esquecer
que todas/os nós somos Animadoras/es Vocacionais!
Irmã Maria Aparecida Rosa, sdn
Nenhum comentário:
Postar um comentário