Celebrar
este acontecimento é reconhecer de forma alegre, vibrante e festiva, a
solidariedade de Deus para com toda a humanidade. É afirmar que por esta
iniciativa de Deus, fomos elevadas/os em nossa condição humana.
A
Encarnação de Jesus no seio da história é “magnitude histórica”, e como tal, é
história de Deus, que se realiza através da solidariedade desse mesmo Deus com
a humanidade, sobretudo na identificação de Jesus com os pobres e excluídos,
numa atitude de total rebaixamento (kénose).
Irmãs,
celebrar o Natal hoje, na dinâmica da solidariedade, requer de nós um retorno à
nossa origem cristã, enquanto nascidas da manjedoura de Belém, seguindo Aquele
que veio de Deus, tornando-se parecido conosco e fazendo-nos parecidas com Ele,
participantes de sua verdadeira humanidade e divindade.
Vivenciar
a Celebração Natalina nesta perspectiva, como Sacramentinas de Nossa Senhora, é
retornar à noite de 24 de dezembro de 1929. Numa Casa destituída de luxo e
aparência, nossas primeiras Irmãs cantaram o “Noite Feliz”, saudando o nascimento
do Menino Deus e da nossa Congregação.
Quinze
anos mais tarde – há exatamente setenta anos, também no dia 24, as Congregações
fundadas pelo Padre Júlio Maria foram surpreendidas pela sua ressurreição.
Celebrando
os 2.014 anos da Encarnação de Jesus, os 85 de história da nossa Congregação e
70 da Ressurreição de nosso Fundador, sejamos capazes de ver no Presépio, na
Eucaristia e na Ressurreição, a maior prova da solidariedade de Jesus para
conosco.
Feliz
Natal!
Alegre
e abençoado 2015 – Ano da Vida Consagrada!
Irmã
Cacilda Mendes Peixoto, sdn
Superiora
Geral
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