Sejam Bem Vidos!!!

A vida é presente de Deus! Cuidar bem dela é nosso dever. Dar sentido à vida é uma opção que cada pessoa faz. Este blogger apresenta para você oportunidades de conhecer nossa missão.

sexta-feira, 13 de março de 2015

ENCONTRO DE FORMADORES – MARÇO DE 2015



CASA DE ENCONTROS E RETIRO – COQUEIRO D`ÁGUA - SANTA LUZIA, MG

Tema: Vida Religiosa Consagrada e Juventude
Assessora - Carmem Lúcia Teixeira - Socióloga, Mestra em Ciências da Religião e Pesquisadora da Juventude - Goiânia, GO.

Para começo de conversa:

1.      Qual a sua pergunta existencial?
2.      O que mais lhe incomodou/ incomoda na VRC?
3.      O que mais lhe motivou na VRC e o que você aprendeu com isso?

Acostumamos idealizar os lugares e as pessoas. Isto não é bom e nem realiza ninguém. A idealização nos impede de ver a realidade conforme ela é. Ela não nos permite fazer mudanças.

Nosso jeito de tratar a juventude não pode ser idealizado. Precisamos acompanhar a/o jovem a partir das suas perguntas e não a partir da nossa idealização. Nossa missão na formação é provocar crescimento e isto “provoca dor”, então nos tornamos provocadores.

O que as pessoas falam dos jovens? Qual é o conceito de juventude?
O conceito que temos de juventude influencia na formação da/o jovem. Precisamos formar para que a pessoa seja sujeito, protagonista da sua vida. Fazer a travessia do “eu vim para ser servida/o” para a resposta de “estou pronta/o para servir”. O horizonte é a missão e toda vocação é para uma missão.

O dia foi muito dinâmico, proveitoso com estas e várias outras reflexões e provocações suscitadas pelos grupos de trabalho.


VRC EM FORMAÇÃO: DESAFIOS – PERSPECTIVAS – ESPERANÇAS
Assessor: Pe. Jaldemir Vitório - SJ
Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia – FAJE, BH-MG

DESAFIOS

  1. Recuperar nossa identidade de discípulos(as) missionários e centrar nossas vidas em Jesus e no Evangelho.
  2. Viver em comunidade como servidores(as) do Reino, em vista da missão (comunidade missionária).
  3. Abraçar a missão com o espírito de consagrados(as), com a consciência de estar inserido(a) em um corpo apostólico (missão comunitária).
  4. Deixar-se questionar pelo clamor dos empobrecidos e sofredores, nos quais Jesus nos interpela.
  5. Viver com credibilidade nossa condição de “sal da terra” – “luz do mundo” – “fermento na massa”.
PERSPECTIVAS

  1.  Recuperar nossa identidade de consagrados(as) na Igreja e na Sociedade.
  2. Viver a VRC com qualidade humana e evangélica.
  3. Redescobrir nosso lugar apostólico-missionário nos interiores, nas periferias, nas margens.
  4. Caminhar na contramão das idolatrias que roubam nossas liberdades e nos incapacitam para o serviço do Reino.
  5. Construir a nova figura histórica da VRC cujo rosto seja a misericórdia e a comunhão.
ESPERANÇAS – (baseada na Carta do Papa Francisco sobre o Ano da Vida Consagrada).

  1. Ser “peritos em comunhão” e cultivar a “espiritualidade da comunhão”, a “mística do viver juntos”, a “mística do encontro”.
Peritas = conhecer a fundo. Desenvolver a mística do perdão, do diálogo, do cuidado com o outro, do viver junto...
  1. “Despertar o mundo” com a nossa profecia. “Um religioso não deve jamais renunciar a profecia”.
Ajudar as pessoas que cultivam o ódio a passar para o processo do perdão.
  1. Sair de nós mesmos “para ir às periferias existenciais”, onde a humanidade sofredora nos espera.
  2. Ser criativos na caridade, abrindo caminho “para levar o sopro do evangelho às culturas e aos setores sociais mais diversos”, inspirados por nossos(as) fundadores(as).

Na noite do segundo dia, fizemos uma caminhada luminosa destacando os três elementos: Luz, Sal e Fermento. No primeiro ponto, onde nos reunimos, destacamos a comunidade religiosa, chamada a ser luz no mundo.

Segunda parada. O sal conserva e dá sabor. Cada pessoa recebeu uma pitada de sal e fomos motivadas/os a pensar numa pergunta: tenho dado sabor à missão e a minha vida? Continuamos a caminhada cantando e rezando sob o clarão das estrelas, da lua e das nossas velas acesas...


Terceira e última parada. O fermento. Cada trio recebeu papel e caneta para deixar registrado o compromisso que assumiria como fermento até o próximo encontro. Encerramos este momento voltando nosso olhar para as luzes da cidade, que ali representava toda imensidão, onde somos chamadas/os a iluminar, dar sabor e tornar as pessoas protagonistas/fermento.



Irmã Maria Aparecida Rosa - sdn

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