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segunda-feira, 7 de maio de 2018

HUMANIZAR A EDUACAÇÃO PARA EDUCAR PARA O HUMANISMO SOLIDÁRIO



(Resumo e reflexões a partir do texto: “Educar ao Humanismo Solidário – para CONSTRUIR A Civilização do Amor – Congregação para a Educação católica – 17/04/2017)
O que é humanizar a educação?
·         É torná-la um processo em que cada pessoa tenha consciência da sua vocação e desenvolva atitudes profundas de vivências dos valores universais;
·         É colocar a pessoa no centro do processo educativo, criando relações de interdependentes e corresponsáveis no cuidado pela vida.
·         É uma educação que respeita a família e coloca-se ao seu lado como alguém que auxilia, ajuda e colabora
·         É um ambiente que propicia encontros e debates na realização dos seus projetos educativos;
·         É uma Educação sólida e aberta que valoriza a diversidade dos talentos individuais
·         Ela deve ultrapassar o âmbito da sala de aula e ser capaz de gerar solidariedade, partilha, comunhão.
Segundo a Congregação para a Educação católica, para educar para o Humanismo Solidário e construir a Civilização do Amor é necessário:
1.      Praticar a Cultura do Diálogo
2.      Globalizar a esperança
3.      Buscar uma verdadeira inclusão
4.      Criar de redes de cooperação

A solidariedade nos ensina a dialogar com os desafios da convivência multicultural, pois neste mundo globalizado, convivemos com pessoas de tradições, culturas, religiões e concepções de mundo diferentes, e daí podem surgir incompreensões e conflitos. A Educação para o Humanismo Solidário contribui para a superação dessas dificuldades.
Vivenciando a igualdade e a liberdade, o diálogo enriquece os envolvidos e abre horizontes na construção de valores universais.  A CULTURA DO DIÁLOGO não significa simplesmente conversar para se conhecer, de modo a facilitar o encontro entre cidadãos de diferentes culturas. Mas o autêntico diálogo ocorre num quadro ético de requisitos e atitudes formativas, bem como de objetivos sociais. As condições éticas para o diálogo são a liberdade e a igualdade: os participantes do diálogo devem estar livres de seus interesses e dispostos a reconhecer a dignidade de todos os interlocutores. Esses comportamentos são baseados na coerência com o próprio universo de valores.
A educação para o humanismo solidário tem a missão de educar para a cultura do diálogo, a partir do seu dia a dia. Através da convivência pacífica, contribuirá para uma formação integral da pessoa.
Para “GLOBALIZAR A ESPERANÇA”, é preciso ser, no cotidiano, sinal dessa esperança. E irradiar essa esperança vivenciada é a missão da escola que deseja educar para o humanismo solidário.
Globalizar a esperança é pensar na exclusão e desigualdades que a Globalização produziu e buscar alternativas para cuidar e salvar a vida ameaçada em suas diversas formas.
O humanismo solidário encontra seu sentido mais profundo num processo de VERDADEIRA INCLUSÃO que supera os limites da existência humana atual. Ele vê mais longe e deseja ser solidária com aqueles e aquelas que viverão no futuro e que habitarão este mesmo planeta. É, no dizer da Igreja, um humanismo solidário baseado na ética intergeracional. É o cuidado com a humanidade do futuro também! É o compromisso com a sustentabilidade das gerações futuras!
E para tornar viável este grande projeto, será necessário criar REDES DE COOPERAÇÃO.
As ações em prol do Humanismo Solidário “não podem ficar dispersos e isolados”. É urgente criar redes que ativem a inclusão de pessoas com dificuldades de acesso a materiais e instituições que contribuirão eficazmente no seu desenvolvimento, suprindo necessidades específicas de aprendizagem bem como outras, advindas de suas condições socioeconômicas...
Uma Educação para o Humanismo Solidário é uma Educação que socializa o saber acadêmico e contribui para a formação integral do ser humano.
Para isso a Educação, através das redes de cooperação, poderá contribuir para superar os desafios da massificação cultural e da manipulação consumista. Ao partilhar experiências, projetos inovadores e novas descobertas a ela estará contribuindo para a construção da “Civilização do Amor”
A exortação final da Congregação para a Educação Católica é: que todos aqueles que, por profissão ou por vocação, estão comprometidos nos processos educativos - em todos os níveis - vivam com dedicação e sabedoria essa sua experiência, em nome dos princípios e valores que desejam assumir e ensinar.
Irmã Maria do Carmo Lopes, sdn
Colégio Santa Teresinha – Manhumirim, MG


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