(Resumo e
reflexões a partir do texto: “Educar ao Humanismo Solidário – para CONSTRUIR A
Civilização do Amor – Congregação para a
Educação católica – 17/04/2017)
O que é
humanizar a educação?
·
É
torná-la um processo em que cada pessoa tenha consciência da sua vocação e
desenvolva atitudes profundas de vivências dos valores universais;
·
É
colocar a pessoa no centro do processo educativo, criando relações de
interdependentes e corresponsáveis no cuidado pela vida.
·
É
uma educação que respeita a família e coloca-se ao seu lado como alguém que
auxilia, ajuda e colabora
·
É
um ambiente que propicia encontros e debates na realização dos seus projetos
educativos;
·
É
uma Educação sólida e aberta que valoriza a diversidade dos talentos
individuais
·
Ela
deve ultrapassar o âmbito da sala de aula e ser capaz de gerar solidariedade,
partilha, comunhão.
Segundo a Congregação para a Educação católica, para educar
para o Humanismo Solidário e construir a Civilização do Amor é necessário:
1. Praticar a Cultura do Diálogo
2. Globalizar a esperança
3. Buscar uma verdadeira inclusão
4. Criar de redes de cooperação
A
solidariedade nos ensina a dialogar com os desafios da convivência
multicultural, pois neste mundo globalizado, convivemos com pessoas de
tradições, culturas, religiões e concepções de mundo diferentes, e daí podem
surgir incompreensões e conflitos. A Educação para o Humanismo Solidário
contribui para a superação dessas dificuldades.
Vivenciando a igualdade e a liberdade, o diálogo
enriquece os envolvidos e abre horizontes na construção de valores
universais. A CULTURA DO DIÁLOGO não
significa simplesmente conversar para se conhecer, de modo a facilitar o
encontro entre cidadãos de diferentes culturas. Mas o autêntico diálogo ocorre
num quadro ético de requisitos e atitudes formativas, bem como de objetivos
sociais. As condições éticas para o diálogo são a liberdade e a igualdade: os
participantes do diálogo devem estar livres de seus interesses e dispostos a
reconhecer a dignidade de todos os interlocutores. Esses comportamentos são
baseados na coerência com o próprio universo de valores.
A educação para o humanismo solidário tem a missão
de educar para a cultura do diálogo, a partir do seu dia a dia. Através da
convivência pacífica, contribuirá para uma formação integral da pessoa.
Para “GLOBALIZAR A ESPERANÇA”, é preciso ser, no
cotidiano, sinal dessa esperança. E irradiar essa esperança vivenciada é a
missão da escola que deseja educar para o humanismo solidário.
Globalizar a esperança é pensar na exclusão e
desigualdades que a Globalização produziu e buscar alternativas para cuidar e
salvar a vida ameaçada em suas diversas formas.
O humanismo solidário encontra seu sentido mais
profundo num processo de VERDADEIRA INCLUSÃO que supera os limites da
existência humana atual. Ele vê mais longe e deseja ser solidária com aqueles e
aquelas que viverão no futuro e que habitarão este mesmo planeta. É, no dizer
da Igreja, um humanismo solidário baseado na ética intergeracional. É o cuidado
com a humanidade do futuro também! É o compromisso com a sustentabilidade das
gerações futuras!
E para tornar viável este grande projeto, será
necessário criar REDES DE COOPERAÇÃO.
As ações em prol do Humanismo Solidário “não podem
ficar dispersos e isolados”. É urgente criar redes que ativem a inclusão de
pessoas com dificuldades de acesso a materiais e instituições que contribuirão
eficazmente no seu desenvolvimento, suprindo necessidades específicas de
aprendizagem bem como outras, advindas de suas condições socioeconômicas...
Uma Educação para o Humanismo Solidário é uma
Educação que socializa o saber acadêmico e contribui para a formação integral
do ser humano.
Para isso a Educação, através das redes de
cooperação, poderá contribuir para superar os desafios da massificação cultural
e da manipulação consumista. Ao partilhar experiências, projetos inovadores e
novas descobertas a ela estará contribuindo para a construção da “Civilização
do Amor”
A exortação final da Congregação para a Educação
Católica é: que todos aqueles que, por profissão ou por vocação, estão
comprometidos nos processos educativos - em todos os níveis - vivam com
dedicação e sabedoria essa sua experiência, em nome dos princípios e valores
que desejam assumir e ensinar.
Irmã Maria do Carmo Lopes, sdn
Colégio Santa Teresinha – Manhumirim, MG
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