Sejam Bem Vidos!!!

A vida é presente de Deus! Cuidar bem dela é nosso dever. Dar sentido à vida é uma opção que cada pessoa faz. Este blogger apresenta para você oportunidades de conhecer nossa missão.

sábado, 12 de outubro de 2019


SACRAMENTINAS AQUI, ALI, ACOLÁ...
ASSEMBLEIA DA CRB/MINAS
PASTORAL DA CRIANÇA - ALVARÃES, AM







COLÉGIO SÃO JOSÉ - NITERÓI, RJ
COLÉGIO SANTA TERESINHA - MANHUMIRIM, MG
COLÉGIO PADRE JÚLIO MARIA - BOA ESPERANÇA, MG





COLÉGIO NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS - PATOS DE MINAS, MG
VOCACIONADOS PARA A MISSÃO, NA PERSPECTIVA DA "SAÍDA"
A Vida Religiosa Consagrada, através dos carismas de suas Congregações e Ordens Religiosas tem, no mundo, a missão de ser testemunha, profecia, esperança e, de colaborar na construção do Reino de Deus. Como na época de Jesus, hoje se faz necessário alargar o horizonte do olhar, do ouvido e do coração (sensibilidade), para perceber o lugar onde o grito é maior (cf. Mc 1,35-39). É preciso estar aberta para o mundo, para a Igreja e, tecer uma postura de aproximação do sofrimento do outro/a para ajudá-lo na cura de suas feridas mais profundas.
O Papa Francisco, em sua exortação Apostólica Evangelii Gaudium, propõe uma Igreja em “saída”. Assim diz o Papa: “Naquele ‘ide’ de Jesus, estão presentes os cenários e os desafios sempre novos da missão evangelizadora da Igreja, e hoje todos somos chamados a esta nova ‘saída’ missionária. Cada cristão e cada comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede; mas, todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho”.
O Papa não apenas propõe, mas desafia a sua Igreja e toda a VRC, à ousadia da “saída”. Saída do seu pequeno universo confortável, das suas estruturas fechadas e por vezes caducas, da sua realidade autocentrada e se arriscar num projeto maior de missão, abrindo-se para os outros/as, para as novas culturas, países e continentes e, para as novas formas de ser e estar no mundo, como sinal e testemunho de esperança.
Os Fundadores e Fundadoras, a partir de uma experiência profunda de Deus na vivência da sua Consagração e, atentos/as aos gritos da época, se arriscaram, buscando ser uma resposta para os gritos daquele tempo. Hoje, outros gritos têm surgido, esperando respostas novas e ousadas. São os gritos da terra, do planeta, dos pobres, das mulheres, das crianças em situação de vulnerabilidade, dos depressivos, dos refugiados, dos traficados e tantos outros. O que temos feito, enquanto VRC, para amenizar o sofrimento e a dor que são expressos nesses gritos?
A missão sempre aponta para uma conversão em termos de saída. É necessário que cada grupo religioso, de acordo com o seu carisma, tenha a coragem de discernir, converter e arriscar uma nova saída missionária na dimensão da profecia, “capaz de despertar o mundo”. A diminuição numérica nas Congregações não pode ser empecilho para que a saída se realize. É preciso descobrir caminhos.
Neste sentido, tanto os nossos carismas, na perspectiva da missão, quanto a “nossa espiritualidade precisa de discernimento constante, tanto pessoal, quanto em comunidade. Precisa escutar a Palavra que decifra os sinais dos tempos”.
VOCACIONADOS PARA A ALEGRIA








Estamos num Congresso Vocacional, sentindo-nos tocados/as pela temática do discernimento. Certamente, a maior parte de nós procura respostas para as crises que vivem as nossas Congregações, no sentido numérico. Será que Deus não mais vocaciona pessoas para estar com Jesus e serem enviadas em missão? O que depende de nós para um despertar vocacional na juventude atual? Podemos enumerar uma série de perguntas, na tentativa de obtermos respostas que venham nos convencer, mediante as preocupações que trazemos, enquanto VRC. Porém, mais do que respostas a perguntas formuladas, torna-se necessário sinalizar vivências.
O Papa Francisco consegue alcançar as nossas perguntas mais profundas, com respostas extremamente delicadas, levando-nos a questionar a vivência dos três pilares da nossa Consagração que, bem assumidos, podem ser um despertar vocacional: experiência de Deus, vida fraterna em comunidade e missão. Olhando para os Religiosos e Religiosas, no Ano da Vida Consagrada, o Papa diz: “Gostaria de dizer-vos uma palavra e a palavra é alegria. Onde estão os Consagrados, há sempre alegria”.
“A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Com Jesus Cristo sempre nasce e renasce a alegria”.
A alegria é evangélica. (Lc 10,17) Quem faz de sua vida uma entrega radical, no caminho do seguimento à pessoa de Jesus, de forma livre, comprometida e fiel, inspira e expira alegria. É inconcebível uma vocação vivida no âmbito da tristeza e do desprazer. Os Consagrados e Consagradas precisam se olhar, para perceberem se na sua vivência cotidiana, a alegria está mesmo presente. Observar se na Comunidade há a prática do perdão e da reconciliação. Se os irmãos ou irmãs, se olham nos olhos. É preciso ter a coragem de uma volta ao Evangelho. Pois, a alegria contagia e encanta.
“Precisamos encantar o mundo com a nossa presença”. Quando somos capazes de viver com alegria a nossa vocação, a missão que assumimos se transformará num sinal profético para um mundo onde a tristeza, a depressão, o desencanto, a falta de sentido para continuar existindo etc, vem destruindo o coração das pessoas.
Uma alegria gerada no coração daquele e daquela que faz a experiência de Deus, no cotidiano de sua entrega, que, mesmo em meio aos embates da vida e da missão assumida, são capazes de testemunhar que vale a pena estar no caminho de Jesus, com Jesus e por Jesus, no serviço do Reino. Uma vocação assumida com alegria, em qualquer etapa da vida, é um despertar vocacional.
Irmã Cacilda Mendes Peixoto, sdn



FRANCISCO, Exortação apostólica EvangeliiGaudium, n. 20.


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