Sejam Bem Vidos!!!

A vida é presente de Deus! Cuidar bem dela é nosso dever. Dar sentido à vida é uma opção que cada pessoa faz. Este blogger apresenta para você oportunidades de conhecer nossa missão.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

CELEBRAÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS



COMUNIDADE MADRE BEATRIZ – 14/09/2014

Queridas Irmãs, irmãos, amigas e amigos, Missionárias/os Leigas/os Sacramentinas/os, Funcionárias/os desta casa, Frei Lázaro (Capuchinho), sejamos todas/os bem vindos!
A festa da “exaltação da Santa Cruz”  nos des-vela o verdadeiro rosto do Deus de Jesus:  rosto feito de amor e não de ira; de vulnerabilidade e não de distância; de perdão e não de castigo; de benção e não de maldição. Junto à festa da exaltação da Santa Cruz – fonte da salvação para a humanidade - trazemos no coração, muitos louvores:
a  25 anos da Fundação desta Casa – Sonhada e desejada por nossa querida Fundadora Madre Beatriz. Em sua homenagem foi dado o nome – Casa Madre Beatriz.
a  25 anos de Consagração da Irmã Donária – Rendemos graças a Deus por sua fidelidade e doação a muitos irmãos e irmãs, em especial, na área da saúde.
a 25 anos de trabalho permanente da 1ª funcionária desta casa – Nossa querida Mª Geralda.
a 70 anos de Consagração da Irmã Helita – Só quem se deixou amar plenamente pelo Senhor pode dizer o que vamos ouvir agora: “Minha meta de conquista é o Cristo – Ele mesmo, vida de minha vida”.O caminho que o bom Deus me traçou foi este, disto estou plenamente convicta”... “Provei as minhas forças e sendo tão fraquinhas, resolvi apoiar-me na Mãe da Divina Fortaleza... Aqui quero viver e morrer como uma verdadeira Sacramentina, para a maior glória de Jesus e de Maria!
a 101 anos de vida da Irmã Odete – Que tesouro esta comunidade possui!
a Entre nós está Irmã Andréia, que há 25 anos, como Ecônoma Geral, não mediu esforços para a concretização das reformas e organização desta casa, para bem receber as Irmãs. Irmã Andréia, nossa gratidão, por seu empenho, doação e trabalho.
Estão em festa os nossos corações, pois aqui se manifesta a vontade do Senhor!



Liturgia da Palavra: Por seu amor, Deus nos garante a salvação e sua presença nos momentos de dificuldades. Seu maior gesto de amor consistiu no envio do próprio filho, nosso Senhor, que não recusou a cruz por fidelidade ao Pai.

1ª leit. Números 21, 4-9
Salmo – 77/78  
2ª Leit. Fil. 2, 6-11
Evangelho - João 3,13-17


 FRAGMENTOS DA HISTÓRIA DESTA COMUNIDADE

            Esta casa tem uma história, que remonta de sua idealização pela Madre Beatriz e do pedido da 1ª Assembleia Sacramentina, pedido esse, reforçado nos encontros da Congregação. As Irmãs trocaram idéias sobre o local, surgindo várias sugestões. A escolha, por unanimidade, recaiu sobre o Bairro Vera Cruz, aproveitando o prédio do Educandário Coração Eucarístico.
            Apesar de todo o entusiasmo e euforia, o tempo foi passando...
            O governo Geral lutava para reaver o prédio do Educandário, que estava alugado para o estado, por preço irrisório. A Congregação se pôs a rezar, pedindo ao bom São José e a Divina Providência que liberasse o prédio. E as preces foram ouvidas.
             Recebemos as chaves no dia 05 de fevereiro de 1988. Para a reforma do “Coleginho” o Economato Geral da Congregação contava com CR$ 3.854,76 (três mil oitocentos e cinqüenta e quatros cruzados novos e setenta e seis centavos).
            Durante sete anos a Irmã Anela, residente na Alemanha ajuntou os marcos do seu salário de enfermeira. Ela e Ermengarda, sua irmã ao visitarem o Brasil, entregaram à Sup. Geral, Irmã Zely de Paula, 40.000 marcos alemães, que, revertidos em cruzados deram CR$ 4.240,00 (quatro mil duzentos e quarenta cruzados novos).
            Confiante na Divina Providencia e contando com esse capital, a Congregação resolveu iniciar a reforma do Educandário Coração Eucarístico.
            Com a coragem de sempre, Irmã Andréia Grillo iniciou o trabalho, no dia 29 de junho de 1988. De todas as construções e reformas que realizou nestes doze anos como responsável pelas finanças da Congregação, a reforma do “Coleginho” foi a que mais a entusiasmou por causa da finalidade: ser o lar acolhedor das colunas da Congregação, as primeiras Irmãs a envelhecerem.
A inflação deu um tombo galopante em todo o país. Surge o cruzado novo e a moeda brasileira passa por uma grande desvalorização.
Como toda família brasileira, a família sacramentina sofreu as conseqüências dessa situação. O sofrimento atingiu de perto a Irmã Andréia. Por várias vezes o dinheiro chega ao fim. O sofrimento das Irmãs do Governo Geral foi grande. E os pedidos ao bom José e à Divina Providência se tornaram mais insistentes.
Incalculáveis as dificuldades, os apelos feitos às várias residências da Congregação, pedindo recursos para continuar a obra, que estava num ponto em que interromper significava grandes prejuízos. E as comunidades atenderam, enviando tudo que podiam.
No dia 11, trouxeram da Casa Central as Irmãs Cecília Silva e Ângela Menezes, idosas e doentes que lá estavam em tratamento. De Manhumirim, as Irmãs Antonina, Angelina, Mônica, Marta e Petronília.
A bênção da Casa foi dada no dia 13 pelo Pe. Léo, Vigário da Paróquia Santa Cruz. E no dia 14, Frei Luiz Eustáquio, Provincial dos Capuchinhos, celebrou a primeira missa, atos que significaram a ereção da Comunidade.
No dia 15, as Irmãs Zely e Saudalita fizeram a primeira reunião com as Irmãs idosas, a fim de perceberem como se sentiam na nova residência.


Numa conversa informal, as Irmãs começaram a expressar o que sentiam. Irmã Angelina disse: “Tudo aqui é maravilhoso. Não podia ser melhor. Não quis me despedir de ninguém em Manhumirim, porque, se eu chorasse, podiam pensar que eu não estava contente. Estou!Irmã Petronília bastante eufórica dizia: “Quando a gente veio, senti a presença da Madre Beatriz. Ela está comandando tudo, está dentro. Trouxemos nossa mãe. Hoje eu me sinto como aquela menina de quatorze anos. Queria que todas as Irmãs experimentassem o que eu estou sentindo. Lembro-me hoje da minha chegada no convento: aquela menina levada, mais que sentia o carinho de nossa mãe. Estar aqui na Casa Madre Beatriz é graça demais. Quero dizer isto a toda Congregação”. Irmã Cecília: “Estamos contentes com tudo. O que mais admiro é o trabalho das Irmãs do Governo Geral, que se colocam de tal modo, que a gente não sente distância. Sente paz e segurança. É preciso escrever como surgiu a idéia da Casa Madre Beatriz, que surgiu certa, na hora certa. Lembro-me de nossa mãe, que preocupada com as Irmãs Joana e Madalena, se expressou assim: “Tenho pena de as Irmãs mais velhas irem para o hospital. “Precisamos tanto de um lugar para as Irmãs doentes...” Foi esta a primeira vez que vi nossa mãe falar dessa preocupação. Estou rezando pelas Irmãs que não vieram. “Aqui tudo é favorável: capela, refeitório, corredores amplos, repito, esta casa saiu na hora certa”. Mônica: “Estou achando aqui tudo muito bom. A nossa vida estava sendo preocupação para o Governo Geral, por isso eu queria vir o quanto antes. Hoje, parece-me ver a Madre Beatriz no pé da escada, no dia em que cheguei para o convento. Padre Júlio Maria e as Irmãs Clotilde Leite e Aline primeira foram me receber e nossa mãe chamou a Irmã Angélica para receber mais uma filha. Nossa mãe tinha muito cuidado comigo. Logo que cheguei, ela chamou a Irmã Anela para me aplicar umas injeções fortificantes, que ela havia ganho para si. Todos os dias, na hora certa, Irmã Anela estava lá”.
Pela partilha das Irmãs, foi constatado que todas se sentiam muito felizes, seguras e alegres por terem uma casa tão maravilhosa no entardecer da vida. Estavam contentes pelos momentos agradáveis na oração comunitária e bastante tempo para a oração pessoal.






Irmã Solange Pereira Barros, sdn






























         

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