Na medida em que as ciências humanas se desenvolvem, como
a Pedagogia, a Psicologia, a Neurociência,... cresce também, a consciência de que
todas as coisas, humanas ou espirituais, requerem um “tempo de maturação” para
que sejam comprovadas suas ações e reações. É a Física da vida: “a cada ação,
corresponde uma reação”.
A Igreja Católica, no Brasil, em tempos de maior ou menor
duração, têm proposto temas pertinentes à vida cristã, relacionados às
situações sociais que afetam a vida dos brasileiros e orientam a caminhada com
Jesus. Eis alguns: Campanha da Fraternidade, Semana Social, Ano Mariano, Mês
Missionário, Mês Vocacional, Jubileus, etc.
A
CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), consciente da necessidade de
ações e reações mais transformadoras, tanto na Igreja quanto na sociedade
brasileira, propôs celebrar no período de
26 de novembro/2017 até dia 25 de novembro /2018, na Festa de Cristo Rei, o ANO
DO LAICATO. A esperança dos Bispos do Brasil é que esse Ano estimule o
protagonismo dos Cristãos leigos.
O tema: “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na Igreja em saída, a serviço do
Reino” e o lema: “Sal da Terra e Luz do
Mundo”, (Mt
5,13-14), foi escolhido
para animar a mística do Ano do Laicato.
Dom
Severino Clasen, presidente da Comissão Episcopal Especial para o Ano do
Laicato, disse que neste ano a Igreja pretende trabalhar a mística do
apaixonamento e seguimento a Jesus Cristo, pois,
“isto leva o cristão leigo a tornar-se, de fato, um missionário na família,
no trabalho e onde estiver vivendo. O
Ano do Laicato nos empolga e fomenta em nós uma feliz e agradável expectativa,
para juntos escutarmos o que diz o Espírito Santo aos nossos corações e
assumirmos a ação transformadora na Igreja e no mundo. A obra é de Deus e de
todos nós.”
O Papa Francisco, por
sua vez, abençoou e parabenizou a CNBB por tão importante iniciativa,
principalmente neste ano político no Brasil.
Fazendo um elo entre o ANO DO LAICATO e os/as MISSIONÁRIOS/AS LEIGOS/AS
SACRAMENTINOS/AS (MLS), percebe-se que há uma sintonia muito grande entre a
proposta da CNBB e a proposta desse grupo missionário que procura vivenciar o
carisma da Congregação das Irmãs Sacramentinas de Nossa Senhora, com a missão
de ser no mundo presença de comunhão, irradiando o amor à Eucaristia e a Maria.
Os/as Leigos/as Missionários/as ligados/as à Congregação das Irmãs
Sacramentinas de Nossa Senhora “são um grupo de pessoas que, alimentados pela
Palavra de Deus, pela Eucaristia e pela força que vem de Maria, buscam
vivenciar a espiritualidade e missão eucarístico-mariana, em todos os ambientes
onde se encontram... O jeito de ser e encontrar-se no mundo, como Missionárias/os
Leigas/os Sacramentinas/os, está pautado num Projeto de Vida, elaborado de
forma simples, objetiva e com a participação de todo o grupo” (Projeto de Vida
dos MLS, p. 05).
“Designados pela sigla MLS, nós,
Missionários/as Leigos/as Sacramentinos/as constituímos um grupo de pessoas que
o Espírito Santo orienta para a Eucaristia e para Maria, sob o titulo de Nossa
Senhora da Eucaristia e, permanecendo no estado laical, buscamos vivenciar a
espiritualidade e a missão eucarístico-mariana. Formamos com as Irmãs
Sacramentinas uma família, vivendo a mesma espiritualidade e missão” (Projeto
de Vida dos MLS, p. 10).
“Como MLS assumimos viver a espiritualidade cristã, bebendo na mesma
fonte que as Irmãs Sacramentinas de Nossa Senhora, o Evangelho, na sua dimensão
missionária-eucarístico-mariana. Envolvidos /as pela ternura de Maria e
alimentados/as pelo Pão Eucarístico, queremos, de maneira simples e alegre,
viver e aprofundar a Eucaristia; servir aos irmãos e irmãs, construindo
caminhos de justiça, fraternidade, partilha e comunhão, onde vivemos e
trabalhamos” (Projeto de Vida dos MLS, p. 11).
É muito simples a organização dos MLS: há uma coordenação geral e vários
grupos espalhados onde as Irmãs Sacramentinas realizam ou realizaram sua
missão.
A
maioria das pessoas que pertencem aos MLS já são militantes nas suas paróquias
e esse cultivo da espiritualidade os fortalece.
Para maiores informações sobre esse grupo, comunicar-se
com:
Vaina Mª de O. Barbosa
(Coordenadora do grupo) ou com
Irmã
Marina Guilhermina de Oliveira - sdn
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