De blusa rosa - Beatriz a de saia - Madalena |
Tivemos a alegria
de receber em nossa Casa de Formação, duas jovens: Beatriz de Caratinga, MG e
Madalena, de Peçanha, MG. Vieram para conhecer de perto nosso jeito de ser
Sacramentina de Nossa Senhora no cotidiano.
Um final de semana
diferente para cada uma, onde puderam: saber um pouco mais sobre nossos
compromissos missionários, nossos Fundadores, nosso Carisma e Espiritualidade;
conhecer o bairro onde moramos e nossa proposta de formação para a Vida
Religiosa Consagrada. E mais, refletir sobre a motivação que leva uma jovem
deixar família, amigos, trabalho..., para entrar em uma Congregação Religiosa.
Ainda, o Seguimento de Jesus, em vista de uma entrega total a missão. A
motivação, a paixão, a razão do deixar tudo não pode ser outra, a não ser a
pessoa de Jesus de Nazaré. É Ele quem chama: Vinde e Vede!
Este encontro foi
marcado por reflexões, convivência, visita a uma das nossas comunidades,
participação na Celebração Eucarística em nossa Paróquia e um momento bonito e
profundo de oração, com o texto de Jr 18, 1-6. Palavra que Javé dirigiu a
Jeremias: “Levante-se e desça até a casa
do oleiro; aí eu comunicarei minha palavra a você” (Jr 18, 2). Como
Jeremias, elas também se colocaram a caminho...
Para muitas/os de
nós a casa do oleiro ou olaria é um lugar de uma mística encantadora! No meio
de tantos tipos de barro somente alguns são escolhidos para fazer vasos. O
oleiro, pacientemente, separa a argila que será utilizada, mistura com a água e
deixa um tempo para o curtimento do barro.
Depois que o barro
estiver pronto, o oleiro o coloca em seu torno e começa a modelagem. Cada peça
é feita de forma única. O oleiro se concentra exclusivamente em sua obra de
arte, moldando-a com seu toque de ternura. Aos poucos ele vai projetando
naquela arte a imagem que está dentro de si mesmo. Assim acontece com o ser
humano! Deus se debruça carinhosamente sobre cada uma e cada um de nós, numa
atitude de entrega profunda, nos contempla e nos enche com seu Sopro Criador!
Deus utilizou
desta imagem para se revelar a Jeremias. Em nossos dias atuais, podemos nos
perguntar: onde Deus nos espera para esta revelação? Em uma colheita de café?
Em um laboratório de pesquisas? Em uma praça? Na Igreja? Na minha família? Quem
sabe Ele nos espera dentro de nós mesmas/os?!
Pode ser que em um
desses lugares ou outros, seja nossa experiência de “curtimento” até que nós
nos tornemos maleáveis e flexíveis, a ponto de deixar-nos moldar pelo nosso
Criador. “Como barro nas mãos do oleiro,
assim estão vocês em minhas mãos” (Jr 18, 6b). O importante é estar
atenta/o para entender os sinais, que Deus está utilizando para se comunicar
conosco. “Deus não parou de nos criar”!
Irmã Maria Aparecida Rosa - sdn
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