Oito de
março celebramos o “Dia da Mulher”. Nele
recordamos o fato que marcou a história feminista e deu origem a esta data:
Mulheres corajosas, cheias de ousadia, arriscaram e perderam a vida, em defesa
dos direitos da mulher; direito de vida e dignidade.
Um caminho
se abriu... A mulher foi conquistando o
seu espaço; descobrindo a grandeza de
sua vocação de ser parceira de Deus Criador; geradora, cultivadora e educadora
da vida. Vida gestada, que deve desabrochar- se com vigor e alcançar a
plenitude, na dimensão humano-espiritual. Para isso todo ser humano foi
chamado. E a mulher, recebeu de Deus esse mandato: ser guardiã da vida; seja na
família, na Igreja, na sociedade, em toda parte, ela pede cuidados.
A mulher,
como Jesus, tem a vocação de ser portadora de vida. “Eu
vim para que todos tenham vida...” (Jo 10,10). Por onde passa, deve deixar sinais de vida. Seu
dom maior, sua grande missão, recebida do Criador, é a de ser semeadora de vida.
Quando é consciente da graça e beleza de ser
mulher, sabe acolher o chama do divino para exercer a missão que lhe foi
confiada; vai percebendo a direção, onde e
como realizar esse chamado, mas, terá sempre uma certeza: a Vida está no
centro dessa missão. Por ela deverá lutar e dar tudo de si. E a alegria de ser fiel, encherá seu coração e a fará feliz,
mesmo enfrentado obstáculos, dificuldades e sofrimentos.
Por causa do
Reino da Vida, será capaz de dizer SIM e se tornar promotora de vida, lá, onde
há irmãos carentes do dom da vida, em
todas as suas dimensões. Ali, cheia de ternura e amor, vai tornar-se
mãe, irmã, amiga; abrir-lhes novos horizontes, ajudando-os a resgatar a
fé, a esperança e a coragem de lutar.
Assim, exerce a sua vocação materna, doado a vida, para que muitos
tenham mais Vida!
Portanto, todos os dias são “Dia da
Mulher”, porque em todos eles, no seu
cotidiano, ela exerce a maestria
de ensinar a viver. Mas, precisava de um Dia Especial, para celebrar
toda a sua grandeza!
Irmã
Zely de Paula, sdn
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